domingo, 12 de julho de 2009

*NA ONDA DO YEYEYEY*

A Jovem Guarda foi um movimento musical e al que at� hoje faz a alegria dos bregas do Brasil, filha direta do i� i� i�, sobrinha do rock meio ing�nuo ma non troppo de Buddy Holly, Bill Haley, Neil Sedaka, Chubby Checker, Fats Domino e companhia, influ�ncia clara dos irm�os Tony e Cely Campello; do balan�o contagiante do branco de voz negra Elvis �The Pelvis� Presley; da for�a de Little Richard e Chuck Berry; do surf rock de Dick Dale, Beach Boys e turma; e a influ�ncia mais importante de todas, dos quatro rapazes de Liverpool e sua m�sica gostosa que levava multid�es � loucura.

Sim, os Beatles encontraram muitos f�s aqui e alguns deles acharam interessante fazer m�sica no estilo deles. Aposta acertad�ssima, pois havia tamb�m por aqui uma demanda da juventude por novos estilos, novas vibra��es que fizessem um saud�vel contraponto com os boler�es do papai e as novelas de r�dio da mam�e � o leitor e a leitora h�o de lembrar que s� a partir dos anos 50, com o p�s-guerra e a descoberta do at� ent�o inexplorado mercado da juventude � que temos cultura e est�tica voltados para os jovens, que at� ent�o ouviam as mesmas m�sicas dos pais, vestiam o mesmo tipo de roupa, consumiam os mesmos produtos.

N�o � � toa que toda essa revolu��o veio depois de James Dean e Marlon Brando... Voltando ao Brasil, m�sicos jovens beberam dessa nova influ�ncia aos baldes e encontraram receptividade entre o p�blico jovem. Musicalmente, muitas tradu��es para o portugu�s de m�sicas estrangeiras em voga. Mas a Jovem Guarda foi muito mais do que isso: n�o s� reproduziu can��es e constituiu uma febre da juventude como acabou por adquirir roupagem pr�pria e a lan�ar suas pr�prias modas: exemplo disso foram as express�es usadas pelos artistas e o famoso �anel do Brucutu� de Roberto Carlos, que n�o deixou Fusca inteiro pelas ruas brazucas...

Uma brasa, mora! Mas como o destino de toda moda de hoje � virar o cafona de amanh�, a Jovem Guarda n�o fugiu � regra: refluiu, tornou-se, ela mesma, um bokomoko. Mas a marca da Jovem Guarda j� estava impressa feito tatuagem de cora��o e, bregas ou n�o, os artistas ligados ao movimento n�o mais seriam esquecidos.

Alguns expoentes do movimento: Roberto e Erasmo, Martinha, Wanderl�ia, Adriana, Ed Carlos, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Silvinha e Eduardo Ara�jo, Wanderley Cardoso, Ronnie Von, the king Reginaldo Rossi, Nilton C�sar, �ngelo M�ximo, Cl�udio Fontana, o grupo vocal Golden Boys e os incr�veis Os Incr�veis e sua maravilhosa O Milion�rio, top 10 nos camel�s da 25 de Mar�o (e no toca CDs de Juliana Shirley, tamb�m). Com maior ou menor sucesso, eles seguem suas carreiras musicais. E seguem nos alegrando.

Curiosidade.

Antes de estourarem com a Jovem Guarda mas j� f�s do rock, Roberto e Erasmo montaram uma banda na Tijuca. Um de seus colegas era um rapaz negro, gordo e sem papas na l�ngua mas extremamente talentoso. Um dia eles brigaram, nunca mais se falaram e o rapaz negro foi para os Estados Unidos, de onde acabou deportado, mas n�o sem antes ter bebido de outra fonte poderosa: o soul. Sim, o rapaz era o s�ndico Tim Maia.

Outros artistas, mesmo n�o vinculados de forma t�o direta � Jovem Guarda, tamb�m foram bastante influenciados por Lennon, McCartney, Harrison e Starr. Um exemplo � Marcio Greyck, respons�vel por rom�nticas vers�es brasileiras de can��es imortais como Eleanor Rigby (que por aqui se tornou Minha Menina), When I�m Sixty Four (Sempre Vou Te Amar), Lucy In The Sky With Diamonds (Ela Me Deixou Chorando) e Penny Lane (que ficou sendo Penny Lane, mesmo).

FONTE DE INFORMAÇÃO:

bregorama.blog.uol.com.br/arch2008-03-09_2008...

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